sábado, 29 de dezembro de 2012

O ano de 2012 e uma breve retrospectiva do mesmo para os Corretores de Imóveis.

Boa tarde amigos(as) desta nobre profissão,

Nesse post irei comentar a respeito do ano que está por terminar e situações que aconteceram no que tange o mercado imobiliário e nós, corretores de imóveis.
Um dos fatos mais marcantes no ano de 2012 para os corretores de imóveis foi o aumento "agressivo" que os imóveis sofreram na Cidade do Rio de Janeiro, onde teve ligação direta no recuo nas vendas dos mesmos e consequente recessão. 
O Ano de 2012 começou muito bem para o mercado imobiliário, mas com esse aumento contínuo nos imóveis, alguns compradores recuaram e desistiram de adquirir sua casa própria devido ao momento do mercado.
Minha Empresa também passou por esse problema, como a grande maioria e viu suas vendas recuarem, mas temos a certeza de que estamos no mercado mais promissor do momento, que a corretagem de imóveis  é um mercado milionário e que 2013 será o ano dos corretores de imóveis. Por isso, vamos trabalhar com afinco, com intuito sempre de atender nosso cliente da melhor maneira possível.
Acredito que o aumento dos imóveis e toda essa especulação no mercado teve início com a forma de agir de alguns colegas do setor, que de forma infeliz, foram realizando avaliações acima de mercado, tornando os imóveis dos clientes mais valiosos do que os mesmos poderiam ser, e com isso, fez com que outros proprietários tivessem o mesmo desejo, de acreditar que seu patrimônio valia mais do que realmente seria! Portanto, que em 2013 nobres colegas de profissão, façamos avaliações mais criteriosas, sem "entrar" na conversa e no desejo do cliente em conseguir um valor a mais, sem praticar o "Over", pois o mesmo é inclusive proibido junto ao nosso Conselho. Sejamos realistas, amigos entre nós mesmos e acima de tudo, verdadeiros profissionais, onde desta forma acredito que tudo voltará ao normal e a realidade será prazerosa para todos!
Não há necessidade no mercado de existir disputas desleais, a Ética deve ser sempre preservada entre todos os corretores de imóveis, evitando desgaste dentro de um mercado onde todos se conhecem!
Por falar em fatos desgastantes, precisamos e muito estar cada vez mais unidos para que juntos, possamos mostrar aos nossos clientes e ao mercado a importância de nossa profissão, o quanto somos importantes para a concretização de uma negociação segura para ambas as partes envolvidas e desta forma, evitar a "famosa pernada" de comprar o apartamento direto com o proprietário, depois de ter visitado o imóvel conosco que alguns clientes acabam por fazer conosco.
Enfim amigos(as) corretores(as), façamos de 2013 o ano do Mercado Imobiliário no Rio de Janeiro!!!
Um Feliz 2013 para todos, com muita paz, felicidades, conquistas e muitas vendas!
Abraços fraternais,
Do amigo,
Marcello Costa.


"Marcello Costa é Corretor de Imóveis, proprietário do Grupo MRT, Perito Judicial Imobiliário e Grafotécnico atuando junto a Justiça Federal e Estadual,  Árbitro Jurídico Privado (Lei 9307/96), Conciliador do TJ/RJ no Juizado Especial Cível (Lei 9.099/95), Acadêmico de Direito, Escritor, premiado com a Comenda da Ordem do Mérito da Educação e Integração e com o Prêmio Quality Gold como profissional destaque e com Moção de Congratulações e Louvor emitida pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, sempre em busca de atualização constante e por melhorias aos profissionais do setor."



quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

OAB quer tornar obrigatório a presença de Advogado em Negócios Imobiliários.

Prezados Amigos(as) Corretores(as) de Imóveis,
Boa noite!

A OAB agora quer tornar obrigatório a presença de Advogados para transações imobiliárias, sob a alegação de que o referido mercado possui várias "artimanhas", onde poderia causar problemas jurídicos futuros aos interessados na negociação. Mas, onde fica a posição do Corretor de Imóveis nessa situação? O Corretor de Imóveis é o profissional apto e com conhecimento técnico-científico para realizar esse tipo de transação e ajudar tanto o vendedor, quanto o comprador na transação ora mencionada, portanto o Corretor de Imóveis merece respeito, pois realiza um trabalho árduo para levar seu ganho diário para sua residência.
Como Corretor de Imóveis e como profissional antenado e preocupado com as situações que envolvem nossa classe, vejo com preocupação esse Projeto de Lei e considero um absurdo esse interesse da OAB no mercado imobiliário.
Não podemos permitir que este Projeto de Lei seja aprovado, vamos acompanhar de forma constante o caminhar do mesmo, e se for necessário, mostrar nossa indignação em relação ao ele!
Acabamos de completar em Agosto 50 anos de reconhecimento de nossa profissão e tal "PL" seria um verdadeiro afronto e retrocesso, naquilo que já fora conquistado!
O Corretor de Imóveis, estudou, se formou e se atualiza constantemente para melhor atender seu cliente e tornar a negociação imobiliária segura e correta para as partes envolvidas e neste caso, deve ser o único capaz de auxiliar as partes na negociação!

Abaixo segue o link do Projeto de Lei que tramita no Congresso.
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=370649

Nós corretores de Imóveis, precisamos estar unidos sempre, em favor de nossa categoria profissional!!!
Contem comigo!!!
Abraços fraternais,
Marcello Costa.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A Prova do Exame da OAB e a polêmica sobre a mesma!

Prezados amigos,

Uma boa noite a todos!

Nesse post, venho explanar minha sincera opinião sobre a polêmica do Exame da OAB.
Percebo que ao conversar com colegas de faculdade, bacharéis em Direito, Advogados e pessoas ligadas ao meio jurídico, o quanto o assunto é polêmico e divergente. As opiniões são variadas e o assunto realmente possui uma grande complexidade!
Falando a respeito do mesmo, compactuo da opinião que o mesmo "fere o direito" do bacharel formado de começar a trabalhar e exercer a sua profissão e dela tirar seu sustento. O formando na maioria das vezes, passou 05 anos de sua vida na faculdade e pagando a mesma com dificuldade (quando particular), tendo gastos com deslocamento e alimentação na mesma, e quando se forma, quer logo vivenciar a rotina jurídica e dela recuperar os gastos feitos junto ao investimento na sua educação. Outro fator importante e que considero que deveria ser levado em consideração é que a OAB, não tem como prerrogativa a fiscalização na formação. A mesma deveria se preocupar em auxiliar os advogados, facilitar a vida dos mesmos com ferramentas e fiscalizar e punir os desvios de conduta, daqueles que são vinculados a entidade. O Exame também não deveria ser cobrado, pois o recolhimento no mesmo é enorme e por ser "obrigatório", teria que ser gratuito! NÃO SOU CONTRA A OAB E SIM CONTRA A IMPOSIÇÃO DESSE ARBITRÁRIO EXAME, PARA QUE O PROFISSIONAL COMECE A TRABALHAR! 
Tal exame também movimenta outro mercado bem promissor, o de cursinhos preparatórios, vejam amigos quanto possíveis interesses, estão envolvidos no referido exame!
Aqueles que defendem o exame, possuem como justificativa que o mesmo tem como objetivo melhorar a qualidade dos advogados no mercado, EU NÃO PENSO DESTA FORMA E JUSTIFICO MEU PENSAMENTO DA SEGUINTE FORMA: Se é para melhorar a qualidade no atendimento aos clientes, porque não se cobrar um exame de rotina para aqueles que já foram aprovados, ocorrendo de tempo em tempo, tipo uma requalificação profissional? E para aqueles que quando se formaram quando o exame não era obrigatório, como fica a qualidade de atendimento desses profissionais? 
SOU A FAVOR SIM DE CURSOS E INVESTIMENTOS EM RECICLAGEM CONSTANTE, ISSO SIM QUE A OAB DEVERIA SE PREOCUPAR,  A RECICLAGEM CONSTANTE DE SEUS ADVOGADOS!
Na minha opinião a Ordem faz uma prova muito puxada e com isso, acaba por restringir o acesso ao trabalho desses formandos e assim sendo, constituindo uma "reserva de mercado" aos escritórios já existentes!
Sei que muitos colegas de faculdade irão contra esse meu pensamento, e que colegas do meio jurídico também, mas isso é bom, faz com que a democracia prevaleça e que possamos debater sobre tal Exame e sua legalidade jurídica!
Espero que a vida do mesmo seja curta, onde a sociedade irá perceber que não há interferência na qualidade de atendimento se o mesmo existir ou não. 
O que se precisa melhorar é a formação dos futuros profissionais, checar quais são as Universidades que possuem o curso de Direito em sua grade e como o mesmo é administrado. E isso não cabe a OAB e sim ao MEC, o MEC tem que fiscalizar a qualidade de ensino fornecida e cobrar por melhorias na formação dos futuros Operadores do Direito!!! Essa no meu entender, é a solução para a sociedade ter um advogado de qualidade na busca pelos seus direitos!
Não irei me prolongar muito no assunto, devido sua alta complexidade, mas deixar nessas breves linhas, minha pequena contribuição para refletirmos a respeito sobre tal assunto. E no que depender de mim, irei contribuir pelo FIM DO EXAME DA OAB!
Aproveito este, para desejar um grande abraço a todos meus amigos advogados, meus colegas de faculdade, meus companheiros Peritos Judiciais e aos companheiros do TJ/RJ também!
MEU RESPEITO A TODOS OPERADORES DO DIREITO!
Um fraternal abraço a todos e sucesso sempre em nossas vidas!
Cordialmente,
Marcello Costa.



"Marcello Costa é Corretor de Imóveis, proprietário do Grupo MRT, Perito Judicial Imobiliário e Grafotécnico atuando junto a Justiça Federal e Estadual,  Árbitro Jurídico Privado (Lei 9307/96), Conciliador do TJ/RJ no Juizado Especial (Lei 9.099/95), Acadêmico de Direito, Escritor, premiado com a Comenda da Ordem do Mérito da Educação e Integração e com o Prêmio Quality Gold como profissional destaque e com Moção de Congratulações e Louvor emitida pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, sempre em busca de atualização constante e por melhorias aos profissionais do setor."





terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A Importância da Conciliação no Judiciário Brasileiro.

Em dias onde o Judiciário vive uma enxurrada de processos, pilhas e pilhas de documentos, diariamente juntadas de mais fatos, audiências cada vez mais corridas para se encaixar tudo dentro da pauta, é muito importante destacarmos a importância da Conciliação no Judiciário.
A Lei 9.099/95, que fala do Juizado Especial, tem em muito contribuído para que possamos melhorar o atendimento e rapidez em nossos Juizados e Comarcas.
O princípio da Celeridade Processual, vem de encontro ao que se busca nos Juizados Especiais. 
A Conciliação tem sua importância no que tange a rapidez, a possibilidade de entendimento entre as partes envolvidas em uma determinada demanda de forma descomplicada e eficaz, contribuindo assim, no aumento de satisfação para aqueles que buscam a solução para seu conflito e melhorias no modo geral.
O Conciliador em uma Audiência de Conciliação tem papel de extrema importância para a solução da lide, pois parte dele a aproximação das partes. Ele tem como "missão" o bom entendimento entre os envolvidos na busca de uma solução, um "denominador comum" a todos, de forma que seja satisfatório tanto para o autor, quanto para o réu. Tem também a responsabilidade para de forma clara e objetiva, conduzir a mesma com serenidade e transparência, evitando conflitos, intermediando aquele "problema" existente na demanda.
A Audiência de Conciliação dura em média 15 minutos, onde quando não há acordo, até menos tempo. Porém, esses 15 minutos aproximados de duração, são mais que suficientes para que as partes envolvidas cheguem a um acordo durante a mesma.
O Judiciário como reconhecimento da importância da conciliação, tem feito campanhas com intuito de mostrar a população a importância de um acordo e o que o mesmo, poderá contribuir para diminuir o desgaste das partes envolvidas junto ao um possível litígio.
Outro aspecto que contribui também na busca dos Juizados Especiais pela população, é o fato de não haver custas processuais para se ingressar com a demanda, porém é importante ressaltar que só se pode ingressar em busca de títulos executivos extrajudiciais, no valor de até quarenta vezes o salário mínimo, observado o disposto no artigo 8º, da referida Lei.
Ficam excluídas da competência do Juizado Especial as causas de natureza alimentar, falimentar, fiscal e de interesse da Fazenda Pública e também as relacionadas a acidentes de trabalho, a resíduos e ao estado e capacidade das pessoas, ainda que de cunho patrimonial.
Não poderão ser partes, o incapaz, o preso, as pessoas jurídicas de direito público, as empresas públicas da União, a massa falida e o insolvente civil.
Na próxima postagem irei falar um pouco também a respeito da "Arbitragem e a Justiça Privada" em nosso País, mais conhecida por intermédio da Lei 9.307/96, também citada como "Lei Marco Maciel". Sua importância, aspectos legais, imagem, entre outros fatores.
Esperamos que o Judiciário Brasileiro venha crescer com a conciliação e os Juizados Especiais, que os mesmos se tornem uma realidade cada vez maior em nosso País!

Abraços fraternais,

Marcello Costa.

"Marcello Costa é Corretor de Imóveis, proprietário do Grupo MRT, Perito Judicial Imobiliário e Grafotécnico atuando junto à Justiça Federal e Estadual,  Árbitro Jurídico Privado (Lei 9307/96), Conciliador do TJ/RJ no Juizado Especial Cível (Lei 9.099/95), Acadêmico de Direito, Escritor, premiado com a Comenda da Ordem do Mérito da Educação e Integração e com o Prêmio Quality Gold como profissional destaque e com Moção de Congratulações e Louvor emitida pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, sempre em busca de atualização constante e por melhorias aos profissionais do setor."